terça-feira, novembro 25, 2008
E só porque...
E só porque me apeteceu, voltei a postar nesta noite fria de inverno (engraçado, parece que no inverno faz mesmo frio).
quarta-feira, maio 09, 2007
A flauta de Vanessa e o disco de Júlia.
Estava eu ontem, no conforto do meu lar (ao qual cheguei mais cedo do que esperava) quando liguei a tv (grande erro!) só naquela de...ver o que se passava...Ora, sendo que no conforto do meu lar, apenas sintonizo os 4 originais canais da nossa praça, este exercício de...ver o que se passa...estava destinado a uma curta duração.
Comecei pela Rádio Televisão Pública 1, e eis que vejo a nossa triatleta favorita - respeito esta ideia de fazer 3 desportos num só, deviam era juntar futebol, rugby e o jogo da malha, havia de ser lindo, ver o Cristiano a tentar derrubar pauzinhos de madeira enquanto uns armários tentavam derrubá-lo a ele. Bem, voltando à triatleta - a nossa Vanessa, estava a ser alvo de uma homenagem nesse dito programa que é o "Portugal no Coração" que, tem como apresentador o homem que lançou todos os artistas portugueses, espanhóis, franceses e ingleses nos últimos 65 anos, esse mesmo, Júlio Isidro (com tanto lançamento, também deve jogar bem à malha). Bom, revoltando à Vanessa, eis que estava tudo a correr na possível normalidade que caracteriza um programa deste tipo, até que a menina (Vanessa, respeito as tuas vitórias por isso não leves a mal), falando do seu passado que, vendo pela idade da mesma, deve ter sido há dois meses, sai-se com esta: "Andei na flauta muitos anos. A flauta foi algo que me marcou."
Pudera, uma flauta não é assim tão pequena, e eu próprio, andei nos copos no Verão passado e ainda estou marcado.
Resolvi então executar o meu direito alienável ao zapping e ver o que se passava nos restantes três. A minha passagem pela RTP2 e pela SIC foi efémera, já que na :2 passava o religioso Eclesia e eu não estou muito para (mono)teísmos, enquanto que na 3 era cumprido o decreto-lei 23/56 de 31 de Agosto de 2004, da lei da TV em Portugal que diz: a toda e qualquer hora, é obrigatório, estar a ser emitida pelo menos uma telenovela de origem brasileira e/ou portuguesa num ou mais dos 4 canais. Salvo, quando estiver a ser emitido um jogo do SLB.
E como para novelas, já chega a minha vida, decidi arriscar (com muito medo à mistura) e micar a TVI. Ora foi neste momento, que fiquei praticamente boquiaberto, quando vários espantos passaram por mim, quando vi que, a única apresentadora em Portugal que não precisa de microfone (Júlia Pinheiro, claro! Aliás, tenho a certeza que esta senhora e o Toy, faziam turnos como sirene nos extintos estaleiros da Lisnave e agora têm, ocasionalmente, uns biscates, como sirene de nevoeiro, nos cacilheiros), tem um programa novo durante as tardes da TV da Igreja (espanto nº1).
E o tema do dito programa era, acho que não vou dizer, porque penso que não estejam preparados, ou talvez estejam porque da tvi esperamos o mau e o pior. Está bem, eu digo. O tema era, "pessoas que viram OVNI's em Portugal". Sim! Não me enganei a escrever, era mesmo, "pessoas que viram OVNI's em Portugal", estavam a falar de portugueses que vivem em Portugal, que viram OVNI's em Portugal (espanto nº2) .
Apenas duas notas para terminar. Eu não tenho a presunção de que estejamos (leiam alto e corrijam-se se disserem algo que soe a: estéijamos) sós no vasto Universo, mas, acho que este assunto tratado na TVI, num programa da Júlia Pinheiro, à tarde, não dá muita credibilidade à coisa (na volta era este o objectivo, desacreditar. É que estes gajos das TV's sabem muito). A outra nota, vai para os tripulantes dos OVNI's: pessoal, até acho que não é uma má escolha virem para Portugal passear, já que na terra do (cromo) Bush, andam o FBI, a CIA, a UPS, etc, à vossa procura, mas para a próxima, em vez de só fazerem umas aparições, levem o Jardim, o Valentim e outros da mesma rés para fazerem uns testes em que vocês são peritos, que têm a ver com sondas e locais onde o Sol não brilha. Pode ser que eles voltem com mais juízo.
Tenho dito.
Comecei pela Rádio Televisão Pública 1, e eis que vejo a nossa triatleta favorita - respeito esta ideia de fazer 3 desportos num só, deviam era juntar futebol, rugby e o jogo da malha, havia de ser lindo, ver o Cristiano a tentar derrubar pauzinhos de madeira enquanto uns armários tentavam derrubá-lo a ele. Bem, voltando à triatleta - a nossa Vanessa, estava a ser alvo de uma homenagem nesse dito programa que é o "Portugal no Coração" que, tem como apresentador o homem que lançou todos os artistas portugueses, espanhóis, franceses e ingleses nos últimos 65 anos, esse mesmo, Júlio Isidro (com tanto lançamento, também deve jogar bem à malha). Bom, revoltando à Vanessa, eis que estava tudo a correr na possível normalidade que caracteriza um programa deste tipo, até que a menina (Vanessa, respeito as tuas vitórias por isso não leves a mal), falando do seu passado que, vendo pela idade da mesma, deve ter sido há dois meses, sai-se com esta: "Andei na flauta muitos anos. A flauta foi algo que me marcou."
Pudera, uma flauta não é assim tão pequena, e eu próprio, andei nos copos no Verão passado e ainda estou marcado.
Resolvi então executar o meu direito alienável ao zapping e ver o que se passava nos restantes três. A minha passagem pela RTP2 e pela SIC foi efémera, já que na :2 passava o religioso Eclesia e eu não estou muito para (mono)teísmos, enquanto que na 3 era cumprido o decreto-lei 23/56 de 31 de Agosto de 2004, da lei da TV em Portugal que diz: a toda e qualquer hora, é obrigatório, estar a ser emitida pelo menos uma telenovela de origem brasileira e/ou portuguesa num ou mais dos 4 canais. Salvo, quando estiver a ser emitido um jogo do SLB.
E como para novelas, já chega a minha vida, decidi arriscar (com muito medo à mistura) e micar a TVI. Ora foi neste momento, que fiquei praticamente boquiaberto, quando vários espantos passaram por mim, quando vi que, a única apresentadora em Portugal que não precisa de microfone (Júlia Pinheiro, claro! Aliás, tenho a certeza que esta senhora e o Toy, faziam turnos como sirene nos extintos estaleiros da Lisnave e agora têm, ocasionalmente, uns biscates, como sirene de nevoeiro, nos cacilheiros), tem um programa novo durante as tardes da TV da Igreja (espanto nº1).
E o tema do dito programa era, acho que não vou dizer, porque penso que não estejam preparados, ou talvez estejam porque da tvi esperamos o mau e o pior. Está bem, eu digo. O tema era, "pessoas que viram OVNI's em Portugal". Sim! Não me enganei a escrever, era mesmo, "pessoas que viram OVNI's em Portugal", estavam a falar de portugueses que vivem em Portugal, que viram OVNI's em Portugal (espanto nº2) .
Apenas duas notas para terminar. Eu não tenho a presunção de que estejamos (leiam alto e corrijam-se se disserem algo que soe a: estéijamos) sós no vasto Universo, mas, acho que este assunto tratado na TVI, num programa da Júlia Pinheiro, à tarde, não dá muita credibilidade à coisa (na volta era este o objectivo, desacreditar. É que estes gajos das TV's sabem muito). A outra nota, vai para os tripulantes dos OVNI's: pessoal, até acho que não é uma má escolha virem para Portugal passear, já que na terra do (cromo) Bush, andam o FBI, a CIA, a UPS, etc, à vossa procura, mas para a próxima, em vez de só fazerem umas aparições, levem o Jardim, o Valentim e outros da mesma rés para fazerem uns testes em que vocês são peritos, que têm a ver com sondas e locais onde o Sol não brilha. Pode ser que eles voltem com mais juízo.
Tenho dito.
segunda-feira, abril 30, 2007
Cravos vermelhos, relva verde
Porque será que o dia da liberdade, vulgo 25 de Abril (dia que só existe em Portugal, como algumas mentes brilhantes pensam), me recorda sempre a festa do Avante? (pergunta de retórica).
Mesmo tardiamente, quero assinalar esse dia ofertando cravos digitais ao quatro leitores deste blog (sendo que um deles sou eu, e só o faço porque tenho esse hábito de ir lendo à medida que escrevo).
E já agora (se tivesse chapéu, era agora que o tiraria, mas não sou muito de acessórios, exceptuando algumas correntes), quero dar os meus parabéns a quem teve a excelente ideia de arrelvar (vindo do verbo relvar: pôr relva) a Praça Luis de Camões. Infelizmente, amanhã dia 1º de Maio ela vai embora, e já que o meu glorioso não vai lutar por mais nada esta época, não lhes deve fazer falta um bocado do relvado, por isso podiam pedir a do estádio.
Só espero que a iniciativa não fique por aqui e arrelvem mais Praças e Ruas emblemáticas da cidade e do País. Quase que consigo visualizar a Praça do Comércio com um tapete verde - essa cor maldita, dependendo do contexto - na passagem de ano. Era bonito não era?;)
Mesmo tardiamente, quero assinalar esse dia ofertando cravos digitais ao quatro leitores deste blog (sendo que um deles sou eu, e só o faço porque tenho esse hábito de ir lendo à medida que escrevo).
E já agora (se tivesse chapéu, era agora que o tiraria, mas não sou muito de acessórios, exceptuando algumas correntes), quero dar os meus parabéns a quem teve a excelente ideia de arrelvar (vindo do verbo relvar: pôr relva) a Praça Luis de Camões. Infelizmente, amanhã dia 1º de Maio ela vai embora, e já que o meu glorioso não vai lutar por mais nada esta época, não lhes deve fazer falta um bocado do relvado, por isso podiam pedir a do estádio.
Só espero que a iniciativa não fique por aqui e arrelvem mais Praças e Ruas emblemáticas da cidade e do País. Quase que consigo visualizar a Praça do Comércio com um tapete verde - essa cor maldita, dependendo do contexto - na passagem de ano. Era bonito não era?;)
sexta-feira, abril 27, 2007
Rise & Shine
Retornados, directamente das profundezas da blogoesfera (mas mesmo, mesmo,mesmo, lá do fundo), estes Uivos aparecem com um fulgor renovado e com a esperança que o interregno entre posts/postes/postas de pescada não atinja estes, ultimos, 5 (!) descompensados meses.
E, como é vosso apanágio, ou assim penso eu, perguntam vocês:
- Oh Nerull, onde andaste estes meses todos?!?Hhããã?
E eu com toda a sinceridade respondo:
- Andei a postar lliberdades e a estudar, pois é claro.
Replicam vocês:
- Hahahaha, a parte de andares a postar noutros lados ainda acreditamos (sim, estão a falar como pessoa colectiva), mas estudar?!Tu?!Não nos enganes!
E lá respondo eu, com um ar ainda mais sincero (se é que isso é possível):
- Pronto eu confesso, fui aos EUA buscar uma herança, e quando voltava comprei uns sabonetes a um rapaz que, vendo agora, tinha um ar duvidoso. Barraram-me (com chocolate??) na alfândega e daí fui preso (afinal não eram sabonetes para higiene pessoal) e passei 3 meses em Alcatraz. Depois de ver a 1ª série do Prison Break, consegui escapar e vim a nado até Lisboa, o que me levou a demorar os 2 meses restantes.
Vocês:
- Ahhhh, estás a ver como a verdade é muito mais razoável. Estudar, tu??Ainda estamos a rir.
Soundtrack: Beirut ( thanks N ;) )
E, como é vosso apanágio, ou assim penso eu, perguntam vocês:
- Oh Nerull, onde andaste estes meses todos?!?Hhããã?
E eu com toda a sinceridade respondo:
- Andei a postar lliberdades e a estudar, pois é claro.
Replicam vocês:
- Hahahaha, a parte de andares a postar noutros lados ainda acreditamos (sim, estão a falar como pessoa colectiva), mas estudar?!Tu?!Não nos enganes!
E lá respondo eu, com um ar ainda mais sincero (se é que isso é possível):
- Pronto eu confesso, fui aos EUA buscar uma herança, e quando voltava comprei uns sabonetes a um rapaz que, vendo agora, tinha um ar duvidoso. Barraram-me (com chocolate??) na alfândega e daí fui preso (afinal não eram sabonetes para higiene pessoal) e passei 3 meses em Alcatraz. Depois de ver a 1ª série do Prison Break, consegui escapar e vim a nado até Lisboa, o que me levou a demorar os 2 meses restantes.
Vocês:
- Ahhhh, estás a ver como a verdade é muito mais razoável. Estudar, tu??Ainda estamos a rir.
Soundtrack: Beirut ( thanks N ;) )
terça-feira, novembro 21, 2006
Julieta sem Romeu...
Lembram-se daquela rapariga do "Assassinos Natos"? A Juliette Lewis?
Não se massacrem, que eu também não me lembrava. Não me lembrava, até que me veio parar aos ouvidos (por formas que não vale a pena mencionar), uma banda chamada "Juliette and The Licks".
Ora, simples como 3259*5263=17152117 e... exactamente, a rapariga agora virou-se para a música, tem uma banda com o nome próprio incluído (mas, só eu é que não tenho banda??damn!) e ainda melhor, já tem um EP (...Like A Bolt Of Lightning) e um albúm (You're Speaking My Language) lançados em 2004 e 2005, respectivamente.
Mas falando do que interessa mesmo, que é a música. Posso dizer que estes meus leigos ouvidos tiveram uma agradável surpresa, quando a música da Julieta (como é conhecida, quando vem aqui ao Bairro Alto), entrou por eles adentro. Com óbvias influências do rock que se fazia nos anos oitenta e noventa e pop-alternativo, traz uma adrenalina e atitude, que chega a dar uma vontade quase incontrolável de entrar num daqueles concursos de guitarra imaginária (concursos esses que, com modéstia aparte, acho que tinha boas oportunidades de ganhar).
Como se não bastasse, o próximo album, vai ter como baterista em estúdio, o vocalista dos Foo Fighters, Dave Grohl (já que estou numa de opiniões e como o blog por acaso até é meu, dou a mim mesmo a liberdade de dizer que, o Dave é melhor baterista que vocalista) .
Por isso, como sugestão a ouvir, o EP e o albúm, que contém músicas como 'Got Love To Kill', 'I Am My Father's Daughter', 'Comin' Around' e, aquela que é para mim a melhor, 'I Never Got To Tell You What I Wanted To'.
Aproveito para fazer um 2 em 1 e deixo uma citação tirada da ultima música mencionada:
'I never got to tell you, what I wanted to and i cry about it now. I never got to tell you, what you ment to me and i cry about it now'
Algo que já deve ter acontecido a muitas alminhas por aí, confesso que a mim já.
E foi isto, este já está, até ao próximo e ouçam boa música, a não ser que estejam num arraial duma santa terrinha qualquer, com uma imperial na mão.
Não se massacrem, que eu também não me lembrava. Não me lembrava, até que me veio parar aos ouvidos (por formas que não vale a pena mencionar), uma banda chamada "Juliette and The Licks".
Ora, simples como 3259*5263=17152117 e... exactamente, a rapariga agora virou-se para a música, tem uma banda com o nome próprio incluído (mas, só eu é que não tenho banda??damn!) e ainda melhor, já tem um EP (...Like A Bolt Of Lightning) e um albúm (You're Speaking My Language) lançados em 2004 e 2005, respectivamente.
Mas falando do que interessa mesmo, que é a música. Posso dizer que estes meus leigos ouvidos tiveram uma agradável surpresa, quando a música da Julieta (como é conhecida, quando vem aqui ao Bairro Alto), entrou por eles adentro. Com óbvias influências do rock que se fazia nos anos oitenta e noventa e pop-alternativo, traz uma adrenalina e atitude, que chega a dar uma vontade quase incontrolável de entrar num daqueles concursos de guitarra imaginária (concursos esses que, com modéstia aparte, acho que tinha boas oportunidades de ganhar).
Como se não bastasse, o próximo album, vai ter como baterista em estúdio, o vocalista dos Foo Fighters, Dave Grohl (já que estou numa de opiniões e como o blog por acaso até é meu, dou a mim mesmo a liberdade de dizer que, o Dave é melhor baterista que vocalista) .
Por isso, como sugestão a ouvir, o EP e o albúm, que contém músicas como 'Got Love To Kill', 'I Am My Father's Daughter', 'Comin' Around' e, aquela que é para mim a melhor, 'I Never Got To Tell You What I Wanted To'.
Aproveito para fazer um 2 em 1 e deixo uma citação tirada da ultima música mencionada:
'I never got to tell you, what I wanted to and i cry about it now. I never got to tell you, what you ment to me and i cry about it now'
Algo que já deve ter acontecido a muitas alminhas por aí, confesso que a mim já.
E foi isto, este já está, até ao próximo e ouçam boa música, a não ser que estejam num arraial duma santa terrinha qualquer, com uma imperial na mão.
quinta-feira, novembro 16, 2006
Era uma manhã
Era uma manhã como outra qualquer, de uma semana como tantas outras, para uma pessoa das mais comuns, uma pessoa daquelas que chegam a passar despercebidas na rua.
Mas, talvez essa pessoa não fosse assim tão comum. Nem a manhã em causa fosse assim tão normal, talvez porque chovia, e o líquido que caía dos céus, deixava as pessoas tão espantadas, como molhadas. "A chover em Novembro?" perguntavam entre saltos sobre poças. "Ainda ontem estava sol." continuavam, enquanto tentavam desviar-se das ondas lançadas pelos automóveis que passavam em excesso de velocidade.
Estes dias cinzentos - pensou a tal pessoa que não sabia se era normal ou não - mexem sempre com o estado de espírito das pessoas. Mas o importante é que, anda tudo numa pressa tão grande de ir trabalhar, de ir pôr os putos ao infantário, de ir a nenhum lado, de fazer tudo e de não fazer nada, que já muito pouca gente perde uns segundos para apreciar um dia assim.
É por ter pensamentos assim, que não sei se sou assim tão comum - continuava a reflectir a pessoa que já pensava que afinal não seria assim tão normal - de certeza que há mais alguém como eu, de certeza que alguém partilhará comigo, a beleza de ver as gotas da chuva, empurradas pelo vento, a juntarem-se numa coreografia, que quase parece ensaiada, no vidro do autocarro, enquanto o Molko e os seus Placebo, debitam palavras e notas daquele Meds nos nossos ouvidos. E será que mais alguém tem noção de como sabe bem, levantar a cabeça para o céu, com os olhos fechados e sentir as gotas a acertarem no rosto, enquanto o Bellamy canta histórias sobre buracos negros e revelações?
Afinal, era uma manhã diferente de todas as outras, para uma pessoa que não é das mais comuns.
Mas, talvez essa pessoa não fosse assim tão comum. Nem a manhã em causa fosse assim tão normal, talvez porque chovia, e o líquido que caía dos céus, deixava as pessoas tão espantadas, como molhadas. "A chover em Novembro?" perguntavam entre saltos sobre poças. "Ainda ontem estava sol." continuavam, enquanto tentavam desviar-se das ondas lançadas pelos automóveis que passavam em excesso de velocidade.
Estes dias cinzentos - pensou a tal pessoa que não sabia se era normal ou não - mexem sempre com o estado de espírito das pessoas. Mas o importante é que, anda tudo numa pressa tão grande de ir trabalhar, de ir pôr os putos ao infantário, de ir a nenhum lado, de fazer tudo e de não fazer nada, que já muito pouca gente perde uns segundos para apreciar um dia assim.
É por ter pensamentos assim, que não sei se sou assim tão comum - continuava a reflectir a pessoa que já pensava que afinal não seria assim tão normal - de certeza que há mais alguém como eu, de certeza que alguém partilhará comigo, a beleza de ver as gotas da chuva, empurradas pelo vento, a juntarem-se numa coreografia, que quase parece ensaiada, no vidro do autocarro, enquanto o Molko e os seus Placebo, debitam palavras e notas daquele Meds nos nossos ouvidos. E será que mais alguém tem noção de como sabe bem, levantar a cabeça para o céu, com os olhos fechados e sentir as gotas a acertarem no rosto, enquanto o Bellamy canta histórias sobre buracos negros e revelações?
Afinal, era uma manhã diferente de todas as outras, para uma pessoa que não é das mais comuns.
quinta-feira, novembro 09, 2006
Ena ena!!
Ena ena!! Olha quem se dignou a reaparecer.
Pois é, mais uma vez ajoelho-me sobre o milho (crú, claro), como penitência pela minha prolongada ausência. O motivo foi-me completamente alheio, é que com estas mudanças de temperatura, o meu belo Personal Computer, apanhou uma virose e esteve em convalescença durante umas semanas. Para quem estiver interessado, posso dizer que aparentemente (sim, aparentemente) ele já está bom.
Sendo assim, cá estou mais uma vez, para debitar disparates - e não só - como se não houvesse amanhã.
Falando em amanhã vou-me embora porque, tenho aulas às oito.
Falando em aulas, não é que isto de lá ir assiduamente até resulta. Não é que tive 14,5 num teste??
Beijinhos e até já (Ráis parta a TMN).
Pois é, mais uma vez ajoelho-me sobre o milho (crú, claro), como penitência pela minha prolongada ausência. O motivo foi-me completamente alheio, é que com estas mudanças de temperatura, o meu belo Personal Computer, apanhou uma virose e esteve em convalescença durante umas semanas. Para quem estiver interessado, posso dizer que aparentemente (sim, aparentemente) ele já está bom.
Sendo assim, cá estou mais uma vez, para debitar disparates - e não só - como se não houvesse amanhã.
Falando em amanhã vou-me embora porque, tenho aulas às oito.
Falando em aulas, não é que isto de lá ir assiduamente até resulta. Não é que tive 14,5 num teste??
Beijinhos e até já (Ráis parta a TMN).
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