terça-feira, novembro 21, 2006

Julieta sem Romeu...

Lembram-se daquela rapariga do "Assassinos Natos"? A Juliette Lewis?
Não se massacrem, que eu também não me lembrava. Não me lembrava, até que me veio parar aos ouvidos (por formas que não vale a pena mencionar), uma banda chamada "Juliette and The Licks".
Ora, simples como 3259*5263=17152117 e... exactamente, a rapariga agora virou-se para a música, tem uma banda com o nome próprio incluído (mas, só eu é que não tenho banda??damn!) e ainda melhor, já tem um EP (...Like A Bolt Of Lightning) e um albúm (You're Speaking My Language) lançados em 2004 e 2005, respectivamente.

Mas falando do que interessa mesmo, que é a música. Posso dizer que estes meus leigos ouvidos tiveram uma agradável surpresa, quando a música da Julieta (como é conhecida, quando vem aqui ao Bairro Alto), entrou por eles adentro. Com óbvias influências do rock que se fazia nos anos oitenta e noventa e pop-alternativo, traz uma adrenalina e atitude, que chega a dar uma vontade quase incontrolável de entrar num daqueles concursos de guitarra imaginária (concursos esses que, com modéstia aparte, acho que tinha boas oportunidades de ganhar).
Como se não bastasse, o próximo album, vai ter como baterista em estúdio, o vocalista dos Foo Fighters, Dave Grohl (já que estou numa de opiniões e como o blog por acaso até é meu, dou a mim mesmo a liberdade de dizer que, o Dave é melhor baterista que vocalista) .
Por isso, como sugestão a ouvir, o EP e o albúm, que contém músicas como 'Got Love To Kill', 'I Am My Father's Daughter', 'Comin' Around' e, aquela que é para mim a melhor, 'I Never Got To Tell You What I Wanted To'.


Aproveito para fazer um 2 em 1 e deixo uma citação tirada da ultima música mencionada:

'I never got to tell you, what I wanted to and i cry about it now. I never got to tell you, what you ment to me and i cry about it now'
Algo que já deve ter acontecido a muitas alminhas por aí, confesso que a mim já.


E foi isto, este já está, até ao próximo e ouçam boa música, a não ser que estejam num arraial duma santa terrinha qualquer, com uma imperial na mão.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Era uma manhã

Era uma manhã como outra qualquer, de uma semana como tantas outras, para uma pessoa das mais comuns, uma pessoa daquelas que chegam a passar despercebidas na rua.

Mas, talvez essa pessoa não fosse assim tão comum. Nem a manhã em causa fosse assim tão normal, talvez porque chovia, e o líquido que caía dos céus, deixava as pessoas tão espantadas, como molhadas. "A chover em Novembro?" perguntavam entre saltos sobre poças. "Ainda ontem estava sol." continuavam, enquanto tentavam desviar-se das ondas lançadas pelos automóveis que passavam em excesso de velocidade.
Estes dias cinzentos - pensou a tal pessoa que não sabia se era normal ou não - mexem sempre com o estado de espírito das pessoas. Mas o importante é que, anda tudo numa pressa tão grande de ir trabalhar, de ir pôr os putos ao infantário, de ir a nenhum lado, de fazer tudo e de não fazer nada, que já muito pouca gente perde uns segundos para apreciar um dia assim.
É por ter pensamentos assim, que não sei se sou assim tão comum - continuava a reflectir a pessoa que já pensava que afinal não seria assim tão normal - de certeza que há mais alguém como eu, de certeza que alguém partilhará comigo, a beleza de ver as gotas da chuva, empurradas pelo vento, a juntarem-se numa coreografia, que quase parece ensaiada, no vidro do autocarro, enquanto o Molko e os seus Placebo, debitam palavras e notas daquele Meds nos nossos ouvidos. E será que mais alguém tem noção de como sabe bem, levantar a cabeça para o céu, com os olhos fechados e sentir as gotas a acertarem no rosto, enquanto o Bellamy canta histórias sobre buracos negros e revelações?

Afinal, era uma manhã diferente de todas as outras, para uma pessoa que não é das mais comuns.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Ena ena!!

Ena ena!! Olha quem se dignou a reaparecer.

Pois é, mais uma vez ajoelho-me sobre o milho (crú, claro), como penitência pela minha prolongada ausência. O motivo foi-me completamente alheio, é que com estas mudanças de temperatura, o meu belo Personal Computer, apanhou uma virose e esteve em convalescença durante umas semanas. Para quem estiver interessado, posso dizer que aparentemente (sim, aparentemente) ele já está bom.

Sendo assim, cá estou mais uma vez, para debitar disparates - e não só - como se não houvesse amanhã.
Falando em amanhã vou-me embora porque, tenho aulas às oito.
Falando em aulas, não é que isto de lá ir assiduamente até resulta. Não é que tive 14,5 num teste??

Beijinhos e até já (Ráis parta a TMN).