Olha mais um "muve"

Mais uma voltinha, mais um fim-de-semana e mais um filme daqueles que mexe como a colher faz ao café (esta nem eu percebi...).

Para segundo filme da lista escolhi o terceiro filme de Sophia Coppola como realizadora (dos outros dois só vi o "Virgens Suicidas" que também gostei muito e descobri que o quarto sairá este ano e é sobre Maria Antonieta, aquela da guilhotina).

Este filme conta com uma actuação fantástica do senhor Bill Murray - que está perfeito para papéis de homens experientes com crises de meia-idade, como no "Broken Flowers" - e da bela Scarlett Johansson que não compromete na personificação de esposa "abandonada" numa cidade desconhecida.
A exploração dos silêncios por parte de Sophia Coppola é um dos seus trunfos, tanto no "Virgens Suicidas" como aqui. Aqueles diálogos em que ambos os protagonistas pouco dizem são fabulosos.
A fotografia também não fica a dever nada a ninguém, tanto as imagens do centro da frenética Tóquio como as dos seus jardins floridos são simplesmente belas.
E se puderem ouçam com atenção a banda sonora.


Enough chit-chat, simplesmente vejam ou revejam o "Lost in Translation" que foi traduzido em português para "O amor é um lugar estranho", está bem que o amor não é um lugar muito fácil de encontrar e às vezes é preciso ir a sítios longínquos como Tóquio para tal, mas daí até a tradução ser esta ainda vai um bocado. Mas pronto, há traduções piores.